Em tempos de Facebook, Whatsapp, Snapchat, Twitter, Tinder e
diversos outros componentes dos meios de comunicação contemporâneos, que
ultrapassam o que se pensava conhecer em relação à maneira que o ser humano
interage, é costumeiro achar que foram erguidas barreiras imaginárias ao redor
de cada indivíduo e que estes compõem um cenário social de isolamento, egoísmo
e superficialidade. No entanto, os avanços tecnológicos e a criação de certas
ferramentas inovadoras mostram o contrário.
Contrapondo-se a argumentos de
que a sociedade atual vem se desvencilhando dos costumes tradicionais de
relacionamento com o próximo, surge o Groupware,
que se trata de “uma família de aplicações, baseadas em computador, que dá
suporte a grupos de pessoas, engajadas em uma tarefa comum e que provê uma
interface para compartilhar o ambiente, especialmente ao nível de comunicação,
colaboração e suporte à decisão” [Ellis, Gibbs e Rein (1993, p. 10)].
Fonte da Imagem: virtiz
Tanto no que tange ao ambiente
social quanto ao profissional, a incorporação de uma estrutura de software
colaborativo representa um passo adiante na forma como nos comunicamos e
realizamos tarefas em grupo. A possibilidade de compartilhamento de informações
(incluindo agendas, escrita coletiva e diversos outros itens) em tempo real
permite um alcance de produtividade nunca visto antes. Além da potencialização
das relações interpessoais, uma vez que algumas das diversas vantagens são:
maior disposição em trabalhar em grupo, comunicação frequente, índices de
sucesso dependentes do nível de cooperação e colaboração e não das habilidades
individuais.
Pessoas e empresas tornaram-se,
há um bom tempo, elementos em constante mudança. A facilidade de migração e a
explosão de gigantes comerciais e tecnológicas abriram a porta para a
internacionalização e virtualização massiva. Multinacionais movimentam milhões
na economia e na demografia. As novas tecnologias que surgem apresentam-se como
alternativas para a facilitação e no aumento da praticidade das tarefas a serem
realizadas. E, definitivamente, contribuem na dinamização na forma como
colegas de trabalho se relacionam.
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