Fonte da imagem: Dropbox.
Apesar de tudo dito nos posts sobre o Trabalho Colaborativo parecer ser simples e prático, quando se trata da realidade não é tão fácil assim. A implantação do CSCW enfrenta problemas (não tanto quanto antes, porque estamos evoluindo cada vez mais rápido), e o principal motivo não poderia ser outro: o próprio ser humano.
Afinal, a relação homem-máquina, que pode ser caracterizada resumidamente na baixa ou má instrução do usuário das ferramentas de produtividade proporcionadas pelo Groupware. Uma vez que não são executadas da maneira como deveriam, as coisas que supostamente ajudariam no aumento da agilidade e no ganho na competitividade acabam representando o contrário dessas intenções.
A supervalorização das ferramentas é também preocupante. Costuma-se acreditar que as ferramentas que suportam o trabalho colaborativo solucionam todos os problemas do ambiente corporativo, e isso não é correto. De nada adianta investir em ferramentas de alta produtividade (e consequentemente, alto preço), se o ambiente de trabalho e seus processos decisórios estiverem em desordem ou sem andamento seguro.
Por último nesta pequena lista, mas não menos importante e não limitador dos desafios, está dificuldade de adaptação. Apesar de o ser humano viver majoritariamente em grupo, não é simples esperar de pessoas que acostumaram-se a construir sozinhos os seus caminhos, que tenham facilidade de trabalhar em grupo. Além disso, a implantação dos avanços tecnológicos nessa soma contribui também nesse lado ruim da história, uma vez que o uso efetivo das aplicações iniciou-se há pouco tempo e, inevitavelmente, nem todos os integrantes do ambiente de trabalho estavam acostumados com uso de ferramentas computacionais.
No entanto, o uso de ferramentas que aumentam a produtividade e agilidade no ambiente corporativo é uma tendência que com certeza não está em seu começo nem em seu fim. Veremos muito disso daqui para frente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário